Vidro [Quebrado] da Janela da Alma
Aos que são cegos de ignorância!
Silhueta dum sonho mal querido
Sou contigo um espectro de tu’alma
Sou a doença profunda do teu medo
Sou o carrasco que enfim te esmaga
Não vingada a vida, a ferida se abre
O desrespeito dado o vidro quebrado
O mal querer desta janela inconcreta
Que se deixou levar pelo mau grado
Alma perfurada pelo vidro da janela
Não carrega outra marca que dor culpada
E o vidro da janela que não reflete nada
Introspecta a vida na visão despreocupada
E tal carrasco, te perpasso o introspecto
E tal doença, desintegro tua janela da alma
Te cego para o bom e para o mau da vida
Para viveres tua derrota nesta tão cara calma