O INOMINÁVEL

Como será que eu te vi florescer?

Cresceste e não sei o que foste.

Tiveste pétala, asa, antenas?

E agora, o que és?

Teus olhos respiram por todos os poros.

Tua voz escala todas as montanhas.

Ergues as mãos para sorver estrelas

e brilhas na noite.

O que serás?

Algum dia poderei te conhecer?