POEMA XXV
Do céu cravejado
de diamantes
Eu caio de pára-quedas
Não solicitei ajuda aos meus amigos
Tampouco procurei minhas amantes
Jamais Lúcia
Jamais Rita
Sigo ficando por aqui
no chão de estrelas acinzentadas
fazendo o meu melhor
com ou sem ti
Não quero completar sessenta anos, degringolado na calçada da lama!
Devido a isso vou
continuamente
alçando o meu vôo
Brilhante
a fim de vencer a metafísica
desta vida vã
Depois eu volto para lá,
para o céu de diamantes
Onde há sim, um específico firmamento
que é o próprio pensamento dilacerante
Afrontando firmemente com as sentinelas do destino repentino.
FELIPE REY