POEMA XXV

Do céu cravejado

de diamantes

Eu caio de pára-quedas

Não solicitei ajuda aos meus amigos

Tampouco procurei minhas amantes

Jamais Lúcia

Jamais Rita

Sigo ficando por aqui

no chão de estrelas acinzentadas

fazendo o meu melhor

com ou sem ti

Não quero completar sessenta anos, degringolado na calçada da lama!

Devido a isso vou

continuamente

alçando o meu vôo

Brilhante

a fim de vencer a metafísica

desta vida vã

Depois eu volto para lá,

para o céu de diamantes

Onde há sim, um específico firmamento

que é o próprio pensamento dilacerante

Afrontando firmemente com as sentinelas do destino repentino.

FELIPE REY

Felipe Rey
Enviado por Felipe Rey em 21/02/2008
Código do texto: T869035