A BELEZA QUE VEM DOS CÉUS 




Às vezes, em forma de canção.
Uma carta, uma voz, uma flor.
Um poema borrado de suor.
Um rosto desnorteado, que reencontra
o sorriso amado,
pra não mais vagar na dor.

Os limites ultrapassados sem culpa,
na luta, na luta, na luta...
soltando o balão dos sonhos 
para que desapareça no céus,
levando bandeiras brancas,
e a chama individual
substituida pela universal.

A liberdade de caminhar pelas colinas,
e ainda o gosto de menina
de comer maçã com sal.

Abrir a porta do passado
sem vergonha de chorar
tudo o que foi errado
para poder o eu "descamuflar"...

E receber cada nascer do sol
como um doce olhar da vida
que nos diz: - prossiga,
é pra você que o sol nasceu!








(Direitos autorais reservados)














Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 19/02/2008
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T866820
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