Castelos de Areia
Pensamentos impostos pela sociedade
Condicionamento de uma falsa moral
Prisioneiro de um denso muro mental
Mundo visto de uma rachadura na porta
Era só isso que eu me permitia ver
Tudo a minha volta fui eu que construí
Com um pensamento latente, cada grão foi empenhado por mim
Ilusão criada por medos, e por falta de amor
Busca por preencher um vazio nunca preenchido
Por uma segurança infundada e inexistente
Buscas perdidas todas em vão
Escondida em meu castelo de areia
Trancada, prisioneira de mim mesma
Eis que meu castelo desmorona
O muro desaba, não há mais pedras
Não há mais véus sobre os meus olhos
Não há mais mascaras em meu rosto
Agora consigo ver-me no fundo do meu foço
Vejo tudo defeitos, qualidades, medos e incertezas
Vejo minha luz, meu caminho
Acabaram os castelos de areia
Pois estes eram apenas poeira
E poeira o vento leva
Agora sou apenas um universo de possibilidades ilimitadas
Pouco a pouco sou livre
Pouco a pouco sou eu