Castelos de Areia

Pensamentos impostos pela sociedade

Condicionamento de uma falsa moral

Prisioneiro de um denso muro mental

Mundo visto de uma rachadura na porta

Era só isso que eu me permitia ver

Tudo a minha volta fui eu que construí

Com um pensamento latente, cada grão foi empenhado por mim

Ilusão criada por medos, e por falta de amor

Busca por preencher um vazio nunca preenchido

Por uma segurança infundada e inexistente

Buscas perdidas todas em vão

Escondida em meu castelo de areia

Trancada, prisioneira de mim mesma

Eis que meu castelo desmorona

O muro desaba, não há mais pedras

Não há mais véus sobre os meus olhos

Não há mais mascaras em meu rosto

Agora consigo ver-me no fundo do meu foço

Vejo tudo defeitos, qualidades, medos e incertezas

Vejo minha luz, meu caminho

Acabaram os castelos de areia

Pois estes eram apenas poeira

E poeira o vento leva

Agora sou apenas um universo de possibilidades ilimitadas

Pouco a pouco sou livre

Pouco a pouco sou eu

Sabrina Ferreira
Enviado por Sabrina Ferreira em 17/02/2008
Reeditado em 19/06/2009
Código do texto: T863729
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