Alma, Corpo

Meu corpo jorra suor de raiva

Raiva da vida,

Raiva da sorte.

Minha alma arde de odio

Odio da vida

Odio da morte

Mas,

Minhas veias correm sangue quente

Que escalda meu corpo e o arrebenta

Nas minhas veias transmite o sangue

Que me dá vida

Meu corpo andante

Cansado de viver

Quer ser transformar

Minha alma pura, e mansa

Vê, no que tudo pode dar

E,

Manda assim meu corpo suado

Parar de andar, sem rumo, sem vida.

Mas,

Minhas veias incham de sangue de tanto pulsar.

Quero tê-las como vós seres terrestres e simples

Quero ter meu corpo igual ao vosso

Quero ter minha alma como a vossa

Seres terrestre e simples

Vós vos castigais nesta terra horrenda de vida, morte

Eu, alma e eu, corpo

Travo uma batalha desigual que me cansa que me mata

Queria, sim , ser como vocês simples mortais

Margarida Rocha
Enviado por Margarida Rocha em 08/02/2008
Código do texto: T851599
Classificação de conteúdo: seguro