MEU ESCRITÓRIO
Paredes recheadas de poesia,
Amor e sonhos, noite e dia,
dia após dia, quente, fria,
a alma da noite, a orgia,
amores, flores, delírios....
Se da morte a flor é o lírio,
da paixão, a rosa e o espinho,
a flor da poesia é o vinho,
que no instante sozinho,
nas letras acha o caminho!
Telas, papéis, pergaminhos!
Onde? Isto não importa!
Escrita reta, firme ou torta,
quero a palavra que exorta,
que abra do amor a porta!
Um portal de amor escrito!
Uma ponte para o infinito!
São Gabriel, 06 de fevereiro de 2008.