Medo

Liberte-se do medo,

liberte-se do medo de ter medo.

Deixe-me que me conte um segredo:

você, ser em degredo,

baluarte da arte da coragem,

tem no temer e no destemer,

o cisco incômodo do viver.

Observa, manifesta.

Eu, chama da vela.

Eu, anfitrião da festa,

que ver, vela e revela,

o ego abaixo dela.

Parafinado.

contraparte do refinado,

aterrado.

Ora afinado, ora desafinado,

contraparte rebelde,

esperneia contra o acima.

Fagulha divina,

calor que alucina,

chacoalha a divina comédia,

vaticina a verdadeira sina.

Da parafina rebelde,

que baixa a crina,

rendida e acolhida,

aos divinos pés da chama divina.

CUBO DE METATRON (TRÊS SEIS NOVE)
Enviado por CUBO DE METATRON (TRÊS SEIS NOVE) em 31/01/2025
Código do texto: T8254117
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