Jeito
Respeito o seu jeito, respeito a sua falta de jeito.
Respeito o contexto.
Eu, esse sujeito. Sem jeito, sem vergonha.
Mas, cujo peito, onde a fibra vibra,
desajeitada fibra,
elemento de texto, elemento de contexto.
Sei que não tenho jeito.
Mais para que jeito!
Se sou sujeito de fibra forte.
Forte fibra, consorte do homem de sorte.
Aspirante ao jeito, pois o seu não jeito é o mote,
daquele que semeou o respeito,
entre os vãos do peito, onde as fibras tilintam
em concerto.
Não tem conserto, sem jeito, com jeito.
Eu sujeito, sujeito do texto, do contexto.
Sujeito pretexto, sem mote, com mote,
indicador de que a fibra no peito é objeto consorte.
Sorte de que sujeito?
Sorte de que eu sou o su-jeito,
que traz a fibra forte no peito,
corda vibrante.
Toca poeta, toca a fibra do peito,
desse sujeito que não tem peito,
não tem fibra, não tem fibra no peito.
Reunindo os elementos desse texto,
no presente contexto,
não tem jeito esse sujeito,
pois esvaziou-se de todo respeito.