Dentro de mim

no silêncio de uma força dominante

encontro consolo, mas desconforto

tornando-me vazio

uma figura sombria vazia de mim mesmo

envolto no abraço da solidão...

Deixe as palavras dormirem

e se reunirem

dentro do meu dilema

ansiando pelos nobres

novos catalisadores da alma

um espírito de coração aberto acena

desafios aguardando para o poeta interior surgir...

enquanto dentro de mim

a inspiração desaparece

um universo estéril me torno

um mero recipiente

para palavras rebeldes, indomadas...

Desamarrado neste reino hostil

sem chão, sem céu para chamar de meu

num poema incompleto e à deriva

velado na mortalha de emoções enterradas

a poesia dos contos inacabados.