ESPLENDOR

 

A lua cheia,

Clareia,

Flutua, passeia,

Sobre a s veias,

Da cidade.

Exibe a sua

Nua

Intensidade,

A sua etérea poesia.

Os passantes,

Porém,

Com seus olhares,

Errantes,

Suas incertezas,

Suas concretas atitudes,

Não possuem,

A notívaga sensibilidade,

Não percebem,

A nueza,

A beleza da fotografia,

A rota estelar.

Não percebem,

Que podem sonhar...

Se envolverem,

Transcenderem,

Além

Da linha perpendicular.

E não recebem

A plenitude

                   Lunar.