ESTAR


 

Estar

e estender as mãos.

Transparentes, lúcidas,

para tocar o coração.

Estar

assim verde,

para germinar vida.

Em auroras perenes

mas cumprir a missão

das neblinas.


Estar flor, 

na hora de saudade,

na fronte em dor.

Para que não se extinga 

a claridade

nos olhos

quando o sol se por.

 

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 13/01/2008
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T815719
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