Imunidades

Rio-me de ti

alma impenitente

 

Não sabes que poeta   

tem imunidades?
Mensagem como esta
já te disse um dia
não mais me contaminam
Não vês oh alma

 

sempre vem um novo dia

no comprazer da aurora?

 

Nem queiras transferir

tuas desditas e lamentos

à minh'alma boa

Palavras vãs

São só palavras vãs

que em meu pensar ecoam

 

Afasta-te de mim

alma perversa

Deixa-me em paz

Pois meu consolo

a chegar não tarda

trazendo consigo
a inspiração da musa
afim de que

em paz comigo mesmo

transformar tudo isso

num poema  

 

 

 

 

 

Vinícius Lena
Enviado por Vinícius Lena em 13/01/2008
Reeditado em 09/03/2008
Código do texto: T815670