A ampulheta das areias negras virou!

A gadanha em seu vermelho

E o negro da sua completude

Fez nesta noite

Surgir a flor lúgubre

Da sedução que o vinho roxo

Derramou em sua taça

Flutuou seu véu

Exortando sua paz absurda

A ampulheta das areias negras virou!

Nuvens escuras surgiram

Incertezas pairava no ar

Nada foi e será como antes

O tempo contra o relógio

O relógio contra o homem

O silêncio foi rompido pelo grito

Ao fundo apenas um lume!

A que se caminhar

Sem saber por onde pisar

Sem confiança

Não se atravessa

Consegue se entregar?

Jade de Nefertari
Enviado por Jade de Nefertari em 06/08/2024
Código do texto: T8123287
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