O MAGO
E ardia-se o fogo,
quando à meia noite,
caiu-se a árvore.
O grande tronco,
sem emitir nenhum ronco,
no meio se parte.
De seu vago ventre, surge um mago, que proferiu assim:
- Eu vivo só, rodeado de pessoas estranhas à mim.
E ardia-se o fogo,
agora,
se alastrando por toda parte,
o mago,
proferiu de novo,
uma oração ao todo,
com traços da terceira arte.
O mago, então, disse o que almeja,
- Eu quero, eu posso, e pela minha vontade, que assim seja.