O MAGO

E ardia-se o fogo,

quando à meia noite,

caiu-se a árvore.

O grande tronco,

sem emitir nenhum ronco,

no meio se parte.

De seu vago ventre, surge um mago, que proferiu assim:

- Eu vivo só, rodeado de pessoas estranhas à mim.

E ardia-se o fogo,

agora,

se alastrando por toda parte,

o mago,

proferiu de novo,

uma oração ao todo,

com traços da terceira arte.

O mago, então, disse o que almeja,

- Eu quero, eu posso, e pela minha vontade, que assim seja.

Elias Teixeira / AtElijah

AtElijah
Enviado por AtElijah em 20/07/2024
Código do texto: T8110894
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