Ode ao infinito
No princípio, quando o tempo era um sonho,
E o espaço, uma tela por preencher,
O universo sussurrava em seu bojo,
Histórias de um infinito a crescer.
As estrelas, sementes de luz,
Explodiam em danças cósmicas, brilhantes,
E na vastidão dos céus flutuantes,
A vida, em promessas, reluz.
Cada galáxia, um verso espalhado,
No poema eterno da criação,
E nós, frágeis filhos da imensidão,
Buscamos entender nosso legado.
Planetas rodopiam em órbitas serenas,
Com sinfonias de movimento e cor,
Cada um, um mundo com sua dor,
E alegria, em danças amenas.
Terra, nossa mãe generosa,
De mares profundos e florestas verdes,
Nos dá abrigo e sonhos verdes,
Com promessas de paz grandiosa.
Marte, o guerreiro, em sua solidão,
Nos desafia a explorar seu vermelho,
E Júpiter, com seu furacão eterno,
Guarda segredos em sua vastidão.
Nos céus, desenhamos constelações,
Mapas de nossa esperança e medo,
Cada estrela, um farol, um enredo,
Em nossa jornada por emoções.
Orion, o caçador, em sua glória,
Nos conta histórias de coragem e luta,
Enquanto Cassiopeia, em sua cela justa,
Nos ensina sobre vaidade e vitória.
As Plêiades, irmãs luminosas,
Brilham em conjunto, forte laço,
E nós, em nosso frágil abraço,
Procuramos lições nas noites gloriosas.
A vida, um mistério profundo e vasto,
Desde as células às mentes conscientes,
Floresce em caminhos diferentes,
Cada ser, um universo casto.
Nos mares antigos, começou a dança,
Com seres pequenos, quase invisíveis,
E em seu crescimento, incríveis,
Despertaram a complexa esperança.
A evolução tece sua trama,
Com paciência e destreza fina,
E nós, em nossa busca genuína,
Procuramos entender essa chama.
O amor, força invisível e poderosa,
Que une corações e almas distantes,
Nasce no peito como um diamante,
Brilhando em sua essência generosa.
Em cada gesto, um toque de eternidade,
Que transcende o tempo e o espaço,
Ligando-nos em um forte laço,
De pura e sincera felicidade.
O amor é a luz que guia,
Nos caminhos escuros da vida,
Uma chama sempre acesa e querida,
Que transforma dor em alegria.
Nas raízes do passado, encontramos,
As lições deixadas por nossos antepassados,
Em histórias e contos bem guardados,
Que em nossos corações, guardamos.
Cada cultura, uma voz distinta,
Com seus mitos e rituais sagrados,
Nos oferece caminhos iluminados,
Para uma vida plena e extinta.
Os ancestrais, com sua sabedoria,
Nos lembram da nossa conexão,
Com a terra, o céu, a imensidão,
E a importância da harmonia.
A mente humana, ávida e curiosa,
Busca entender o que os olhos não veem,
Com ciência, filosofia e além,
Explora a verdade, silenciosa.
Descobrimos leis que regem o universo,
Do átomo à estrela distante,
E em cada descoberta, avante,
Escrevemos um novo verso.
A tecnologia, nossa aliada,
Nos leva a mundos desconhecidos,
E em nossos corações perdidos,
A chama da curiosidade é renovada.
A arte, expressão pura do ser,
Em pinturas, música e poesia,
Revela a alma em sua fantasia,
E nos permite, por um momento, transcender.
Cada pincelada, uma emoção,
Cada nota, um suspiro profundo,
E em cada verso, um mundo,
Que toca o coração.
A beleza da arte é eterna,
Resistindo ao tempo e ao esquecimento,
E nós, em nosso breve momento,
Nos perdemos em sua ternura serena.
A natureza, em sua majestade,
Nos mostra o poder e a graça,
Com montanhas, rios e vasta praça,
De pura e selvagem liberdade.
As tempestades rugem com força,
E os ventos sussurram segredos,
Enquanto os campos, em seus medos,
Nos oferecem sua verde coorte.
A natureza é a nossa mãe,
Que nos dá e nos toma de volta,
E em sua dança, sem revolta,
Aprendemos o valor de seu bem.
O amanhã, um horizonte desconhecido,
Nos chama com promessas e desafios,
Cada passo, um novo fio,
Tece o futuro, colorido.
Nós, como poetas do tempo,
Escrevemos nossa história com ardor,
E em cada verso, amor,
Que nos guia em cada momento.
O universo, em sua infinita beleza,
Nos acolhe em seu abraço eterno,
E em sua vastidão, o hino moderno,
É a nossa ode à natureza.