Outras vidas
Meu espírito sereno, pleno, mas ainda incompleto,
Ciente da ignorância que ainda se contém em mim,
O desconhecido sempre irá existir...
E não há nada tão redundante que não tenha fim,
Minha consciência se eleva a partir da calmaria,
É em silêncio que aspiro este presente,
Dedico a minha fé descrente ao meu futuro inexistente,
Não creio que exista algo além do eterno agora...
O que está em outro plano existe concomitantemente...
Nosso ser só é capaz de assistir ao que esse corpo reproduz,
Não existe escuridão alguma que não seja alcançada pela luz...
Pode levar o tempo que for,
E se preciso será eterno,
Quantas existências terei,
Até perceber que sou todas elas?...