A POESIA EM MIM
A poesia a pulsar na aorta
Não pede vênia ao coração
Do peito arromba a porta
Voa livre na amplidão
Poesia que como e regurgito
Que compõe minha matéria
Que na alma brada aos gritos
Hemorragia da artéria
Pelas vias e janelas
Alargo o pensamento
Observo paisagens belas
Faço verso no vento