SOPRO DIVINO

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O vento tange a minha volta

Trás os redemoinhos que tiram meus pés do chão frio

Vento que rasga as costelas pra adentrar os pulmões

Vento empurra estrelas pra dentro do peito

Num frêmito

Arisco

Indômito

Sucumbo

Atônito

A lâmina rasga o ar

Me esvazia de mim porque tão cheio serei

Crasso engano pensar que posso reter-me

Nos sonhos que ainda sonharei

A alma tão ampla toca as extremidades

Na ânsia de ganhar tudo

O nada põe a perder-se

A hora da navalha e bisturi

Momento mais de estar do que partir

Gargalhei, sorri

Respiro

Inspiro

O sopro divino mesclou-se e refez

Enfim

É isso o que sou

O hálito divino

O sonho de Deus que um dia pensou materializar-se em mim

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A luz se espalha

Conquanto não se acaba

Só faz iluminar mais.

2305240745

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Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 23/05/2024
Código do texto: T8069768
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