A iminência de algo

Tantas vertentes

numa gota de caos,

Proliferam, entrementes,

pululando ardentes,

em aparente espiral...

Vão surgindo correntes

Das teias gerais,

São moradas dos entes

são ideias e gentes,

São mistérios cruciais.

Novo tempo se faz,

Vou querer muito mais,

Ter da vida o abraço,

Mergulhar no abstrato,

E calçar os sapatos

De voar pelo espaço!

Percebo as nuances

Vejo grandes mudanças

Há injustiças gritantes,

Vem aí a nova era,

Aproveitem as chances,

A vida flui e não te espera.

Da minha parte, raciocino,

Não há abundância no deserto,

Não fique parado aí na rua,

É melhor ficar esperto,

Aprenda, não culpe seu ensino,

Olhe pra cima e evolua.

Não me escora um salário,

Não me obriga um anel,

Sei voar ao contrário,

Sempre livre e contente,

Decolando na mente

E pousando no mel !