BORBOLETA
Serena a brisa desliza,
Entre a florescência,
A alma menina se matiza,
Vai na leve influência,
Na transcendência ofertada,
Se poetiza, se deleita,
Alma livre, transmutada,
Projetada no infinito,
Dizendo para si, eu me permito,
Voo... sou menina - borboleta.
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QUEM SERÁ?
Não sei bem se a mim se aplica,
a poesia tão bela,
porque ela não explica,
qual a idade da donzela.
Quem será, não sei dizer,
pode ser uma qualquer,
porém tem que merecer.
O merecimento é inato,
é predicado de fato.
Alma menina, quase mulher.