Marinheiro a marinar

Lança-te ao mar, ó! marinheiro.

Sonha longe, ao navegar.

Vai depressa viajante!

Já é tarde, em triste-andar.

Apressa-te, ó marinheiro!

Pois, na janela de tu’alma,

Vê! teu forte suspirar!

No caminho? Içar velas.

Sem temor - a marear!

Apressa-te, ó marinheiro!

Às margens de outro mar,

Em que almejas, hoje, estar

Sabe a teu pão de mel

Teu amor, a saborear.

Apressa-te, ó marinheiro!

Neste ímpeto, teus desejos,

Não há tempo, nem chorar.

Pois, tuas lágrimas do passado

Jamais vão te naufragar.

Apressa-te, ó marinheiro!

Tanta tristeza, e tal saudade

Já não sentirás por lá.

Eis! que o amor que tanto amas,

No abraço, te espera já!

Geraldo Gabliel - Rolim de Moura RO 02 de Março de 2024.

(Versão de Marinero a Marinar, em espanhol, do próprio autor)

Gabliel Coelho
Enviado por Gabliel Coelho em 12/04/2024
Código do texto: T8040328
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