HABITO - HÁBITO

Habita em mim o grito destas horas nulas

A erupção da lava a inflar de leve o vácuo

Multiverso nascendo após o epitáfio

Na alma descoberta

Máscara e suplício encobre a face nua

 

Habita em mim o vértice de histórias

Qualquer boato escoa ao sabor das horas

Vida divergida em vãos inconsequentes

A força da maré

Barco que em mim flutua

Ao sabor da solidão que anseio

Indiferente...

 

 

Queria ser casa

Mas só ouço o próprio eco desses cômodos vazios

Queria ser morada

Mas a neve cai do céu trazendo branco ao frio

 

Hábito o vazio de mim mesmo

O corpo de palavras trás um arrepio

 

1103240957

Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 11/03/2024
Reeditado em 11/03/2024
Código do texto: T8017349
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.