MEU AMOR, ESTAVA ESCRITO NAS ESTRELAS?...OU EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...QUEM SABE...🌿 🍂 🍃
NAS COINCIDÊNCIAS DA VIDA...
Foi naquele verão
Onde tudo começou
Você se lembra?
O meu nome
Já estava no seu nome.
Você, um estranho para mim
Mas há muito já te conheço
E o nosso primeiro encontro
Aconteceu nos desencontros...
Juntos, vivemos intensamente
Porém, não te possuo
Você, é presença e ausência
Não existe o amanhã!.
Mas quando mais eu precisava
Você estava ali
Para me assistir,
Não para cuidar de mim.
Estranha relação,
Esse amor
Não têm entendimento!.
Tinha que ser assim
Nas coincidências da vida?
E o que diriam as estrelas?
Meras bobagens,
Destino?
Forças da nossa mente?
Ou de algum lugar,
Quem sabe...
Está é uma linda história de amor que começa em simples coincidências , tudo acontece quando menos se espera e parece que a vida insiste em aproximá-los!.
E o primeiro encontro?
Acontece nos desencontros da vida,
ela se encarrega de aproximar, não têm como fugir ou evitar.
Essa relação é permeada pela ausência, mas é sempre presença; não é posse, pois não existe o amanhã, mas juntos vive-se intensamente!
O tempo se encarrega de aproximá-los,
não conseguem romper esse vínculo.
Sim, esse amor adoece, e ele está sempre ali para ser "assistido", mas não para ser cuidado.
Esse amor nada exige, porém existe uma história, não a ser narrada, apenas para ser sentida.
Esse amor foge à razão e ao entendimento!
E nas coincidências da vida, o que diriam as estrelas?...
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Esta poesia foi inspirada nos conceitos de Jung, do livro "SINCRONICIDADE".
Jung se refere a sincronicidade pelo conceito de "coincidência significativa", onde dois ou mais acontecimentos , em que se trata de algo mais do que uma simples probabilidade de acasos.
São quando as coincidências acumulam em meio a uma situação, uma vivência de tal forma que é impossível não ficarmos impressionados ;
quanto mais se acumulam os detalhes previstos de um acontecimento, se torna mais clara de que há uma "pré cognição " e por isto tanto mais impossível se torna o "acaso".
Jung também fala sobre a clarividência, em telepatia, sentimento de "deja-vu", sensação de já ter visto, pré cognição em sonhos, que pode acontecer até em estado de vigília. Neste caso então, o puro acaso se torna extremamente improvável, porque a coincidência é conhecida de antemão.
Para Jung, apesar de todas essas coincidências significativas não se consegue explicar em que se consistem estas faculdades ou que meio de transmissão elas empregam para tornar acontecimentos distantes no espaço e no tempo acessíveis à nossa percepção.
Para ele, todas essas ideias são meros nominas ( nomes), pois não são conceitos científicos que possam ser considerados afirmações de princípios. Até hoje ninguém conseguiu construir uma ponte causal para explicar as coincidências significativas.
Jung relata que a sincronicidade possui certas qualidades que podem ajudar-nos a esclarecer o problema corpo-alma. É o fato da ordem sem causa, ou melhor, do ordenamento significativo que poderia lançar alguma luz sobre o paralelismo psicofísico; o conhecimento não transmitido através dos órgãos dos sentidos pode servir de base à essas hipóteses, ou mesmo revelar a sua existência.
Essa forma de existência para ele só pode ser "transcendental" porque, como mostra o conhecimento de acontecimentos futuros ou espacialmente distantes, se situa em um espaço psiquicamente relativo e num tempo correspondente, isto é , em um contínuo espaço-tempo irrepresentável .
Conceitos Junguianos de C.G.JUNG do
livro:
SINCRONICIDADE.
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Está poesia feita por mim , foi inspirada nos conceitos de Jung , nas coincidências significativas ou sincronicidade; há os que acreditam no poder do nosso inconsciente, arrastando os acontecimentos para nós , por que não?
Porém, ela pode ter vários olhares, pois para um cético coincidências não existem, são meras bobagens.
Há também aqueles que acreditam em destino, mas o que diriam as estrelas?
E para os espíritas?
Viriam de algum lugar, quem sabe...