SAGARANA
O vento austral de outono Varre as secas folhas Para o lado do arrebol Com o tempo no trono Dentro das suas escolhas Para ter uma lasca de sol
Para muito mais do além Das outras todas estações Que são bem peculiares E que te inspiram também Para escrever as canções Que ressoam pelos ares
Com o ciclo da repetição Por entre o bem e o mal Do campo da dualidade Que te estabelece a lição Para fortalecer o astral Da sua senda de paridade
Para renovar o cotidiano Com a insofismável prana De todo o seu belo amor Que vislumbra outro plano Ao meio dessa sagarana Que alimenta o esplendor
**************************************** Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.
COMO NO SAGARANA
Quando um cavalo marinho, Traz salvo o marido pródigo, Que enjoou de viver sozinho, Não podia ser mais lógico, Pra um sábio pescador, Lembrando do seu amor, Que também com friozinho, Acorda dum sonho utópico, Quando um cavalo marinho, Traz salvo o marido pródigo...
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