/Face escura da lua meramente absurda/

Face escura da lua meramente absurda

O que continua a explorar o que ditam inválido

Continuo aliviando os cansaços e pesos cobrados

Depois de trocas que tinham tudo pra ser dispostas

Polarizadas como opostas pelo segmento almejado pelos deuses

Força motriz, Intrínseca e meramente planejada por sua consciência

Sua principal segurança é não sentir nada e ai você pensa que fraqueza é isso

Mas nesse brilho não se atrapalhe pois o que vale reflete além do sorriso

Passo a passo será dado e ninguém te aplaude

Insistimos em valorizar o vago,

Outrora fazia falta e você ainda se via apegado

Mas nessa pegada de apoio ao peso soltado

Há quem se diz corajoso a quem se diz acanhado pra tentar explicar o evidente fluxo canalizado

Nada de ocultar o que vale porém

Da compreensão de que não se explica o que move o coração

Mais nada a fazer pode explodir pelos sentidos que honram seu prazer

E assim tudo que se revela esta ali também

pode pedir palavras doces ou amargas de se ouvir

É elixir do partir

Também do parir

Portais se abrem e se fecham

O que fica é fixar a bagagem que te encoraja pro novo começar

E nada espera seu melhor tempo mas não te assusts a ponto de te desmerecer

Mas uma vez percebendo isso

Será seu alento a fragilidade do guerreiro

Que simplesmente confiou nos ventos e nada pode explicar ali

Ligeiro a saltar, voar por espaços nada cômodos ele segue escolhendo assim suas batalhas

E além da raiz as folhas podem anunciar

A proteção está por você se permitir vivenciar

Você encontrará o que precisa nesse momento entre respirar e não respirar

E virá de dentro, tao intimo que você pode até estranhar

Basta recaptular a cena já havia liberado esse diálogo como problema

Foge da fuga mas é tão comum e natural esse esquema

A que se fez dilema e te tirou do sério pelo coração não existe apenas nexo, é a ponte dos complexos

Simgela lntrísceca se revela no seu preparo

Este é o mérito que não mede esforços

E te faz seguir melhor aliado de suas paradas, tombos e ciladas

O cerco que cerca é apenas a condição dos limites

E seguro de si pode pular, se arrastar ou contornar

Nada irá te julgar por saber ou não saber

Apenas se atente aos palpites

E o que expande dança com a incerteza

Essa é a a face escura espontânea e tão maliciosa

Que traga pureza , eleva caminhos e lhe lança fora do comum

Livre espontânea fuga e tão elegante beleza

Furiosa posso explicar sem prosa

Caminhar entre pernas, vales e palavras

Se afirma toda intuição meramente conquistada

Sigo compassando o que liberta o coração

Dormindo no ninho da sedução

Recebo a postura do sacerdócio armado de disposição

Que essa escrita não valida coração

Apenas reflete o quão atemporal pode ser explorada uma única conexão

Dois lados que buscam seus escapes

E tudo que vemos é o que já estava dentro

O lado oculto não precisa ser visto

Mas é lembrado por aprender ser vulnerável

/ com começo e sem final /

Ì@

Ela é uma outra você 28.11 00h28