POEMA À MEIA NOITE

Poema a meia noite

Implacavelmente passa o tempo.

Cada dia é um dia a menos.

A cada manhā nasce outro dia

Que ao fim do dia não mais existirá.

Somos um livro velho

De páginas amareladas pelo tempo,

Esquecido em qualquer canto

Que logo virará pó.

Somos flores de um jarro

Que à medida que finda os dias

Murcham e perdem as pétalas.

Somos matérias de vida limitada

Com uma missão a cumprir

E retorno inevitável.

Que adianta ouro e prata?

Que adianta amealhar fortunas?

Mais vale uma consciência limpa

E a pureza d'alma e do coração.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 28/11/2023
Código do texto: T7942038
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