Fragmentos de Eternidade
Na jornada da vida, entre sombras e clarões,
Reside a alma presa em seus próprios desenganos.
Fragmentos de eternidade, breves lampejos de luz,
Sob o manto da noite, o tempo se reduz.
Em cada passo dado, um suspiro ecoa,
A busca incessante por algo que se escoa.
Os sonhos, em pedaços, como estrelas cadentes,
Caem na escuridão, lembranças envolventes.
No íntimo do ser, um vazio persiste,
Como um eco distante, uma saudade triste.
A eternidade se desfaz em pequenos fragmentos,
Em cada lágrima derramada, em momentos lentos.
A busca pela razão em meio ao caos interior,
Sob o peso da existência, a alma em torpor.
Fragmentos de eternidade se perdem no caminho,
Na efemeridade da vida, no destino mesquinho.
A nostalgia permeia a essência do ser,
Como ruínas antigas, impossível de deter.
Entre suspiros e lamentos, o tempo se esvai,
Deixa marcas profundas, na alma que cai.
Oh, fragmentos de eternidade, ilusão que se esvaece,
Como fumaça ao vento, em tristeza se evanesce.
No cerne da alma, a busca por plenitude,
Em meio aos fragmentos, a busca pela virtude.
Assim, entre o efêmero e o etéreo, vagueia a vida,
Entre suspiros e dores, a jornada sofrida.
Fragmentos de eternidade se perdem na escuridão,
Na busca infindável por sentido e redenção.
E assim, no caleidoscópio dos dias a passar,
Os fragmentos de eternidade, em silêncio a lamentar.
Na melancolia da existência, um eco a ecoar,
Fragmentos de eternidade, difícil de alcançar.