IMAGINAÇÃO
O doce cadenciado...
Dos meus versos cor de prata.
As cálidas paixões
Das mentes inexatas.
O ouro escavado...
As fornalhas quentes,
Os brados do soldado negligente
Que devasta um campo em extinção.
Os gritos desesperados...
De um artista inocente,
Ao ver o nada...
Em ambas mãos cravadas.
As paredes brancas...
Como o açoite.
A fera ferida que...
se perde na vida.
Das flores de
um almejado verão.
Numa noite fria...
Um barulho surdo.
Pura imaginação!
Montes Claros/MG, 13 de fevereiro de 1994.