O CÂNTICO SOBRE OS SETE ENIGMAS
Sobre a superfície do além desconhecido
lancei nos braços da ventania meu coração
perdido de amor e vagando no escuro do
ainda desconhecido e nos passos que pisei
ao chão obscuro gritei por socorro ninguém
me ouviu.
Nos setes caminhos que viram meus olhos
deixei minha curiosidade superar meus
medos lapidando oque outrora era assustador ocultou seus segredos e mistérios no silêncio
que -se fez presente.
Ouvir nas cavernas da minha estranha realidade
de vida e existência anjos que quisera -me falar
as canções das estrelas que choravam por amor
as vidas na terra entre doces melodias contemplei momentos de solidão.
Passei por um tempo que nunca quis percorrer
seu real trajeto nem ao menos conhecia seu caminho ou destinos vim abraçar na minha embriaguez o oculto que não mais -me fizera
mal ou temor formos dançar a música que tocou
o amanhecer como uma mulher feliz.
Deixei ao lado de uma certa esquina jogado
fora aquela rosa de espinhos que tinha ganhado
ao sair da casa que não aceitou meu coração
como bela toquei só minha flauta seu som de
enigmas lançando fora meus medos que foram embora junto com suas cadeias e correntes de
fogo.