O CÂNTICO NO OBOÉ DE SAFIRA

Deslumbrante Horizonte e descortinar

dentre o eco que veio do silêncio

profundo na guerra entre o céu e a terra

passado solitário de um breve instante

adormecido lançado em lágrimas de um

coração ferido em superação em novo

erguer de vida.

Foi corpo ferido alma reencontrada

vazio que ficou para trás sem lembranças

sem saudades desapego de um forte e

doce olhar de menina mulher em corpo

de guerreira filha do sol e rainha das suas

escolhas indescritível.

Com olhos de tigre e passos de brava leoa

em território desconhecido nos passos

suaves como a neblina que caí na madrugada

da primavera que vem e vai deixando aquele

frescor de um breve sonho que -se tem na

infância na bailar da roda e cânticos de

ciranda.

E olhos que aprisiona segredos e boca

que preserva o silêncio como bela mulher

de postura admirável e postura louvável

no seu delicado sentar e levantar e até

mesmo a doce colocação das breves

palavras ditas em momentos apropriados.

Assim deixo que meus dedos entre os

espinhos desta rosa ainda com perfume desconhecido e obscurecido pela sua

proteção natural de ser iluminado canto

como -se toca ao som de oboé de safira

essa canção que chamo de poema inspirado

em teus lindos olhos de menina princesa

que sabe sorrir.

SERVO DA LUZ E DA LITERATURA
Enviado por SERVO DA LUZ E DA LITERATURA em 06/10/2023
Reeditado em 22/11/2023
Código do texto: T7902765
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