METADE DE MIM

Ao longe no boreal Os florões dos arrebóis São os meus belos sóis Num sonho universal

Que bem de tardinha Vão todos embora Com a nuvem que evapora A minha alma sozinha

Ouvindo uma sinfonia Com os sentidos e os planos Por entre os canais de anos Da minha pura harmonia

Para compreender o amor Numa visão transcendente Toda invisível e inerente Que me mostra o resplendor

Numa parte indivisível Da metade de mim Que aceita bem o fim E o poder do impossível

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 13/09/2023
Código do texto: T7884368
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