NUDEZ TEÓRICA
NUDEZ TEÓRICA
A teoria repousa,
Nas idades que são,
Um possuir nas conclusões da esperança.
Os toques enraizados na eternidade,
Descem das grandezas numéricas.
O muito sai,
De períodos ausentes.
Os sons estreitos,
Mudam as cores,
Com os mergulhos dos sinais.
A espera aberta às simultaneidades,
Ilumina a voracidade dos gêneros.
A cegueira parada,
Fixa a volta de algo,
Ainda cantado pela comunicação.
O dobrar caminha nos enfrentamentos,
Por dentro da metafísica.
A solidão aparece,
No bater contrário à luz.
O sangue preso,
Aterroriza as páginas dos movimentos.
Nos lugares do silêncio,
O amor bloqueia o êxtase.
O tempo frio,
Aumenta símbolos.
Os trabalhos antigos do egoísmo,
Anoitecem as inclinações da inércia.
Os pensamentos ameaçam,
A morte inconsciente.
A secura do calor,
Prepara as amarguras da imaginação.
Os encontros individuais,
Procuram imagens na rigidez.
A estabilidade da fala,
Ironiza o onde.
Os levantamentos arejam o florescer,
Vil no espalhar.
Os léxicos densos quebram,
O dedilhado, posto em passagens.
Os ciclos dos ruídos,
Concedem instintos às paixões.
As trevas colecionam,
Sedes escorregadias.
A candura da vida sufoca,
A atenção dos encaixes.
A ciência da imitação direciona,
Os nascimentos paradisíacos.
O enterro quente,
Despe ressurreições.
Sofia meireles.