NUDEZ TEÓRICA

NUDEZ TEÓRICA

A teoria repousa,

Nas idades que são,

Um possuir nas conclusões da esperança.

Os toques enraizados na eternidade,

Descem das grandezas numéricas.

O muito sai,

De períodos ausentes.

Os sons estreitos,

Mudam as cores,

Com os mergulhos dos sinais.

A espera aberta às simultaneidades,

Ilumina a voracidade dos gêneros.

A cegueira parada,

Fixa a volta de algo,

Ainda cantado pela comunicação.

O dobrar caminha nos enfrentamentos,

Por dentro da metafísica.

A solidão aparece,

No bater contrário à luz.

O sangue preso,

Aterroriza as páginas dos movimentos.

Nos lugares do silêncio,

O amor bloqueia o êxtase.

O tempo frio,

Aumenta símbolos.

Os trabalhos antigos do egoísmo,

Anoitecem as inclinações da inércia.

Os pensamentos ameaçam,

A morte inconsciente.

A secura do calor,

Prepara as amarguras da imaginação.

Os encontros individuais,

Procuram imagens na rigidez.

A estabilidade da fala,

Ironiza o onde.

Os levantamentos arejam o florescer,

Vil no espalhar.

Os léxicos densos quebram,

O dedilhado, posto em passagens.

Os ciclos dos ruídos,

Concedem instintos às paixões.

As trevas colecionam,

Sedes escorregadias.

A candura da vida sufoca,

A atenção dos encaixes.

A ciência da imitação direciona,

Os nascimentos paradisíacos.

O enterro quente,

Despe ressurreições.

Sofia meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 04/09/2023
Código do texto: T7877361
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