Manancial

No útero da terra

Em suas veias

Corre o sangue da vida

Preto do revivido,

Verde da seiva original,

Vermelho da celebração,

A vivencia da transmutação

Do ser integral

No chão

Está a revolução da poderosa

Que manipula e

Projeta o condão do nutrir

Neste chão

Se dança

Comemora

Coabita

Respira

Religa

Resgata

A fragrância que poucos conseguem

Incorporar

Somente quem entrega

Sua vida intrínseca pode

Ser agraciado

Com seu domínio eterno

Chão que nossa ancestral reina

Não há clamor e condescendência

Há justiça

Há somente um som

A voz do verdadeiro

Tombando nossas máscaras

Esquartejadas e expostas

Nossos ossos mostrando a realidade

O que somos e/ou do que somos

O chão realizável

Do pisar

Do deitar

Do oficio

Aonde surgem e ressurgem

Domínios inimagináveis.

Jade de Nefertari
Enviado por Jade de Nefertari em 02/09/2023
Reeditado em 04/10/2023
Código do texto: T7875917
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