O CÂNTICO DO CAOS
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Sorumbática alma
Canta o hino dos aflitos
De tal melódico e esquisito
Se pronuncia seu mal
À beira de um precipício
Melancolia não é doce
E nem a noite comove
Se ao mel, qualquer, se prove
Tão mais doce que um trovão
Tão mais ágil que um revólver
A canção dos esquecidos foi lembrada
Mas tão perdida ela estava
Que a melodia engasgou-se
E num trovão trovejou-se
A frase que num espasmo se cantava
Harmonia em meio ao caos
Azedo se faz de doce
O laço se faz de prenda
O cântico do caos na boca varre as frases que já foram
Hoje não são mais
Apenas a palavra espera
Poesia em meio ao caos
O caos poético impregnando a alma aflita
O amargo feito mel
O cântico do caos foi lido aqui
Não era mais um acalanto
E agora, foi-se...
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