Costumo ser Passarinho
Entre o sonho e a lucidez
costumo ser passarinho,
livre pra escolher os ares
sem algemas no caminho
pois minhas asas precisam
que hajam todas as alturas;
Mas diante de uma árvore
frondosa e acolhedora,
posso ceder ao aninho
trepar, fincar raiz segura
talvez construir um ninho
mas se eu perceber gaiola,
saio voando de fininho
pra longe das ataduras