Aqui minh'alma repousa entre os beija-flores que não vemos mais.

A Terra, vive agora, incêndios, rupturas, com os meus ideais.

A Paz, ouvimos apenas falar, mas os processos estão longe a acabar.

O tempo, transcende as águas tranquilas do Mar da Vida.

Me despeço do meu apego pelos bens materiais.

Quero ser livre, quero curtir e cuidar da beleza da Natureza.

Quero ver criaturas extintas pelo Homem que se consome em si mesmo.

Quero olhar -me no espelho de águas cristalinas,

Voltar a ser aquela menina,

Do que a amarga mulher que hoje sou.

Queria poder escrever meus rancores na areia,

E, meus amores no mármore.

Queria insistir mais em mim,

Mas, muitas vezes a duabilidade conflital entre a ansiedade e depressão,

Hipertensiam ao coração a pulsar sem ritmo.

E, no que acredito não mais esteja aqui daqui uns dez anos.

Hoje aos 56 faço esse poema,

Alguém me lembrará um dia ao lê-lo novamente.

Assim, como: Diário de uma Paixão, 

Quem saberá como e o por que...

E, ainda assim a inquieta alma se desiludirá de seu brilho eterno?

O tempo para seguir.

E, o que falta Deus irá provir!

Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 11/07/2023
Código do texto: T7834550
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