O poeta
O que eu sinto?
Ah, eu sinto tanta coisa…
Às vezes, são tantas as emoções que sinto…
Me ponho a pensar na ideia da CARIDADE
Tal qual são as vozes que geraram alaridos
E geram no mundo o sentido da VERDADE.
São sentimentos vários que querem se tocar
Me pergunte se tenho para todo esse ENTENDER
Barcos e velas, filhos do vento, cantam vários verbos
vozes internas que cantam para eu ESCREVER.
Tem dias que a natureza se esbalda em mim
Então, a autonomia chega devagar, e fica.
As minhas mãos querem declarar no papel
O sentimento que se agita e grita!
Eu, então, me misturo na imensidão de Deus
Ouço as vozes que dizem com MANSIDÃO
Elas surgem dos muros escondidos de mim
E eu tento expressar essa SUBLIMAÇÃO.
E são decifrados tantos SENTIMENTOS
Dos mais simples aos mais complexos
Tudo fica traduzido em minha mente
São encantos, abstratos, mas com nexos…
Nada é tão confuso aos meus olhos
quando sinto com o coração
As palavras se usam em mim
Que traduz o passado ao porvir,
quando pega minha mão.
São verdades implícitas
da essência da vida
Que num sentido figurado transcreve
Desmancha a experiência
que se acende lá no fundo uma luz
Em cada encontro
e em cada despedida.