SENSILIS
A alma sensilis plana no etéreo lunar
E simplesmente existe
Mistério de ser
A investigação silenciosa
Enquanto idéia
E tão luminosa lúgubre cefaléia
Não nos dá a resposta certa
Quesitos habitam nas sombras do ser
Que se transmuta ao som das vozes e finge - não -
Enquanto espera
Nada é tão simples quanto parece
Nada é mais complexo que a excêntrica essência do ser
Tudo se conecta num ritmo intrinsecamente alucinante
Mas nada sincroniza com nada
E cada coisa é ímpar o suficiente pra não ser igual as outras
E tudo o que parecer igual permanece numa fração de tempo que já não existe mais
A visão de luz refratada é absorvida pela retina causando seus turbilhões elétricos cerebrais
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"A alma pesada não voa, sucumbe...
A alma leve, etérea, como neblina se dissipando,
só muda a maneira como é vista.
Invisivel, mas ainda está lá..."
Sir Leonard Coblepot de Leemoy
U.K - 1978