SENSILIS

A alma sensilis plana no etéreo lunar

E simplesmente existe

Mistério de ser

A investigação silenciosa

Enquanto idéia

E tão luminosa lúgubre cefaléia

Não nos dá a resposta certa

Quesitos habitam nas sombras do ser

Que se transmuta ao som das vozes e finge - não -

Enquanto espera

Nada é tão simples quanto parece

Nada é mais complexo que a excêntrica essência do ser

Tudo se conecta num ritmo intrinsecamente alucinante

Mas nada sincroniza com nada

E cada coisa é ímpar o suficiente pra não ser igual as outras

E tudo o que parecer igual permanece numa fração de tempo que já não existe mais

A visão de luz refratada é absorvida pela retina causando seus turbilhões elétricos cerebrais

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"A alma pesada não voa, sucumbe...

A alma leve, etérea, como neblina se dissipando,

só muda a maneira como é vista.

Invisivel, mas ainda está lá..."

Sir Leonard Coblepot de Leemoy

U.K - 1978

Selton A Jhonn s
Enviado por Selton A Jhonn s em 11/06/2023
Reeditado em 29/10/2024
Código do texto: T7811237
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