O Cavaleiro e a Rainha Sem Nome
Um cavaleiro solitário cavalgava,
Por campos que a tristeza desenhava,
Mas encontrastes rainha sem nome,
Logo se viu, enfeitiçada pelo homem.
Ela era um ser de rara beleza,
Com olhos ardentes, pele de firmeza,
Cabelos negros como a noite sem fim,
E um poder que ninguém mais tinha em mim.
O cavaleiro se entregou sem pudor,
E a rainha o amou com igual fervor,
Mas sabiam que seu amor era proibido,
E seus mundos, para sempre, divididos.
A rainha governava um plano mágico,
Comandava criaturas de força fantástica,
Mas o cavaleiro tinha o dever de servir,
E as leis do mundo com sua alma o ferir.
Contudo, sob o véu da escuridão,
Eles se reuniam em ânsia e paixão,
Num encontro furtivo, em total segredo,
Onde o tempo era breve, mas intenso o enredo,
E seu amor sobrenatural, intenso e raro,
Jamais foi contido, nem mesmo no mais rígido amaro.
Porém, a ventura dos amantes não persistiu,
Pois um guardião astuto seu amor descobriu,
E condenou o cavalheiro a um cruel fado,
Enquanto a rainha chorava o seu céu, desolado.
Ela prometeu vingança a todos os inimigos,
E mesmo com a morte separando-os em sortilégios,
Seu amor sobrenatural, ardente e profundo,
Jamais cessaria em seu ser, mesmo na escuridão do mundo.