O Cavaleiro e a Rainha Sem Nome

Um cavaleiro solitário cavalgava,

Por campos que a tristeza desenhava,

Mas encontrastes rainha sem nome,

Logo se viu, enfeitiçada pelo homem.

Ela era um ser de rara beleza,

Com olhos ardentes, pele de firmeza,

Cabelos negros como a noite sem fim,

E um poder que ninguém mais tinha em mim.

O cavaleiro se entregou sem pudor,

E a rainha o amou com igual fervor,

Mas sabiam que seu amor era proibido,

E seus mundos, para sempre, divididos.

A rainha governava um plano mágico,

Comandava criaturas de força fantástica,

Mas o cavaleiro tinha o dever de servir,

E as leis do mundo com sua alma o ferir.

Contudo, sob o véu da escuridão,

Eles se reuniam em ânsia e paixão,

Num encontro furtivo, em total segredo,

Onde o tempo era breve, mas intenso o enredo,

E seu amor sobrenatural, intenso e raro,

Jamais foi contido, nem mesmo no mais rígido amaro.

Porém, a ventura dos amantes não persistiu,

Pois um guardião astuto seu amor descobriu,

E condenou o cavalheiro a um cruel fado,

Enquanto a rainha chorava o seu céu, desolado.

Ela prometeu vingança a todos os inimigos,

E mesmo com a morte separando-os em sortilégios,

Seu amor sobrenatural, ardente e profundo,

Jamais cessaria em seu ser, mesmo na escuridão do mundo.

Lobo Cinzento
Enviado por Lobo Cinzento em 27/04/2023
Código do texto: T7774155
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