Tempestade

Tempestade és, se firmaste na tempestade,

Tempestade não és, olhai o céu sob vossa escuridão,

Tornaste consciente de tua mansidão,

Então encontrarás tua verdadeira vontade.

Que sejas sublime, que sejas feroz,

Aos filhos dos tolos, aos descendentes de vós,

Tornaste bravura, tornaste loucura,

Rainha da noite, rainha da lua.

Ó sublime tempestade que afronta o céu,

Que com tua fúria os mortais amedrontam,

Teus raios, que cortam a noite escura,

E teus trovões que ecoam como uma jura.

Ó tempestade, és tu a senhora do caos,

Que com tua ira e poder, impões tua voz,

Tua força que se ergue dos mares profundos,

E tua essência que espalha medo em todos os mundos.

Mas não te enganes, ó tempestade orgulhosa,

Não te deixes levar por tua fúria invejosa,

Pois em tua mansidão se encontra a verdade,

E teu poder é refletido em tua serenidade.

Que sejas sublime, ó tempestade feroz,

E iluminas a todos com teu brilho atroz,

Que tuas luzes sejam guia aos tolos filhos da vida,

E que tua loucura seja sabedoria em sua lida.

Ó rainha da noite, soberana da lua,

Teus mistérios encantam a todos com tua viuvez nua,

Traze luz e trevas para o mundo,

Traze caos e ordem, até mesmo no submundo.

Lobo Cinzento
Enviado por Lobo Cinzento em 19/04/2023
Reeditado em 28/07/2023
Código do texto: T7767695
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