Ao coracao, o regresso

 

 

So sei desse grande taça que é o coracao.

Chega transbordante pelas madrugadas,

alagando os céus da alma,

desembocando nas estrelas que dormem

sob muros celestes.

Esvazia-se ao pé dessa amplidao

e pede, antes da curva final da caminhada,

que a luz seja reencontrada,

reconhecida,

para que tudo isso tenha sentido

e seja tão somente passagem

para o regresso ao alvorecer.

 

 

 

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