ENQUANTO ESTAMOS

ENQUANTO ESTAMOS

Só se é novo uma única vez na vida.

No entanto, a vida nos parece uma constante festa, novidade, evolução.

O prazer não está no que apenas se pode fazer, mas no que se faz dentro de cada limitação individual.

Só se vive uma única vez na vida!

Ser eterno: é incompreensível a nós no período transitório da passagem que temos a cumprir.

É questão de fé crer que haja eternidade.

Pois quando o momento é de dor intensa, acreditamos que um dia essa dor cessará e que de alguma forma encontraremos aqueles dos quais nos despedimos um dia, e talvez não do jeito que gostaríamos.

Pois despedidas não tem dia ou hora marcada!

A juventude é a nossa maior vaidade e por isso não se faz eterna pra ninguém.

Evoluímos com os anos e entendemos a nossa missão e o nosso compromisso com os que mais amamos.

Nossa família, pra quem tem ou constrói uma.

Entende o sentido da vida.

Aquilo que nos foi passado e aquilo que precisa ser repassado por nós.

Hora como filhos de seus pais, ora como pais de seus filhos.

Hora como alguém sozinho, mas que um dia teve sequer um alguém para amar e que realmente lhe amasse incondicionalmente.

Hora como alguém a ser eternamente lembrado por aqueles que ficaram e ainda lhe amam na lembrança.

Precisamos sentir a vida enquanto vivos estamos.

Enquanto estamos, por quem nós somos.

Porque, vida nos é concedida como um dom divino dos céus e seu prazo de validade não vem descriminado como em rótulo de produto perecível.

DANIEL GUIMARAES
Enviado por DANIEL GUIMARAES em 31/01/2023
Reeditado em 31/01/2023
Código do texto: T7707865
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