TEMPESTADE 💠

A tempestade n'alma me açoitava

Tormentas que sofridas assim me esfriam

Se eu precipitasse em granizo

Águas caem e o coração vibrava em calmaria

Antes das nuvens escuras

A visão buscava o raio pelo céu

E voava entre as brumas de memórias quase nuas

De onde vinha a chuva então?

E breves os meus sonhos eram luas

Espaço tempo escuro que persegue

E os ciclos sobre as égides - sobre as casas

Nos ventos as visões se revelavam

Por onde eu estaria?

Não lembrava

É porque calma e vôo me faltavam

Arrebatado então - feliz sonhava

Se encontram noite e fogo

Eu delirava

Extraviaram meios que eu buscava

E eu ouço um grito

Que transborda e cala

Silencia

Emudece tudo que acredito

E a tempestade irrompe

Avassala

Antevendo um furacão

E a dor se enraizou na alma

Do poeta que chove em cálidas lágrimas

Sua tempestade desce aos prantos

Inunda-lhe a poesia que buscava

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