NAS VEREDAS DESSE CÉU ENOITECIDO
Nas veredas desse céu enoitecido
Vejo uma trilha me dando abrigo.
Casa terrena, passagem pequena,
Que me abriga da chuva serena de prata.
Fios de estandarte, ligando a esperança
Ao ser direcionado.
O que eu quero é tão pequeno
Por isso minha satisfação cresce
Sabendo que passaria à consultar o infinito
Que em sua mensagem, garantiu estar sempre comigo, mesmo que eu me desloque pros horizontes perdidos.
Encontro-me nesse céu, me realizando na terra,
No ar sobrevoo, me aqueço no fogo.
Virtude é a sabedoria, de saber que sou estrela,
Aquela que é guiada e guiará, chego no topo, mas posso voltar, escolho com cuidado o chão em que piso, pra muito em breve poder voar.