Quisera eu ser a flor da aurora
a inaugurar suas manhãs,
e ao cobrir-te de pétalas-beijo
fundíssemos num mosaico de amor
de muitas nuances e cores,
e que nossos corpos no limite
do poema-ação fosse potência,
ressonâncias sintônicas,
– frequência particular –
tu, meu presente, se acender
– fora e dentro –
enquanto eu me rio de encanto,
me sentindo mar p’ra você!
ANAVITÓRIA - Dengo