SAUDADE
Já não estás naquele canto!
De tanto olhar para o canto,
A saudade me doía.
De tanto buscar tua imagem
Comecei a ver miragem,
Achando que voltaria.
Ainda olho a janela
E pela rua deserta
Espero te ver passar.
E quando sopra um vento,
Tento acalmar meu tormento
Imaginando-te a cantar.
As horas passam... o tempo passa.
Às vezes parece parar,
Será que se lembra de mim?
Mas penso que estás bem,
Se é o que te convém:
Saudade que não tem fim.