‡...A Bruxa...‡
Ao centro do quarto trevoso
Mantive uma inefável visão
D´olhar fúnebre, malicioso
Afagou a mia sofreguidão
A negra melena se fundia
À profundez daquela penumbra
O chapéu pontudo persistia
Em mostrar-me a bela bruxa
Seus olhos lilases me seguiam
Da boca negra declamava
Encantamentos que surgiam
Com a Drusa roxa enfeitiçava
Tuas mãos delgadas e bailantes
Conjuravam os quatro elementos
Criaturas sombrias, cativantes
Da sua energia, sentia o alento
A portentosa dama se esvaía
Na mátria noite em escuridão
Enlanguescido, me enaltecia
Soberana bruxa, mia imensidão