O VOO ONÍRICO DA POESIA
Quero voar nas asas da poesia
E ver um horizonte de amor inspirado
Que faz a alma ficar extasiante e sem letargia
Ao nascer aqueles dias de céu azulado
Ou as noites de luar e de firmamento estrelado...
E, se for preciso, eu também almejo
Ver com a alma o caminho do infinito,
Indo até onde a minha imaginação pode se achegar
Para que no meu ser o sonho venha reinar.
Numa intuição profunda e solene,
Num transbordamento de ideias e emoções perenes,
Busco sentir a eternidade
Pulsando profundamente no meu coração
Como todo poeta que ama a liberdade
Para viver a sua lírica cheia de verdade
Mesmo entre lamentos, alegrias ou saudade.
No ventre da imaginação poética,
Nascem em mim águas correntes de versos
Que fluem com toda sua beleza cristalina
E alumiam como faróis na escuridão
Os meandros da alma onde acontece a vida.
É nessa realidade que vejo alçar como criação
Um fôlego de sentido existencial
Que nem a morte pode roubar ou tornar banal.