FRAGATA
Plana suave na bruma,
Olhar no horizonte,
Perdido, vazio.
Parada, plena no espaço,
sem rumo, voar letárgico,
Enquanto reina o frio.
Em meio a tênue neblina,
Flutua na imensidão
Da visão embassada do Rio.
O sol ainda não brilhou
E a fragata há muito despertou
em um planar solitário, sombrio.
Valdir Barreto Ramos